Será que eu preciso de uma cirurgia Ortognática?

Se sua mordida é aberta ou seu queixo é muito para frente ou para trás, é melhor você procurar um profissional.

Cirurgia Ortognática Classe II

A cirurgia Ortognática é indicada para casos em que o tratamento ortodôntico somente não é capaz de corrigir certas discrepâncias da maxila e da mandíbula como uma mordida aberta ou um queixo muito pequeno ou grande.Mas quando realmente é necessário fazer esse procedimento? É o que vamos descobrir!

Para começar, é importante dizer que essa cirurgia deve ser realizada por um dentista especializado em Buco Maxilo Facial, a nível hospitalar e com anestesia geral. Normalmente ela é feita por dentro da boca, sendo bem rara às vezes em que é preciso fazer cortes no rosto. Ela consiste basicamente em “soltar” (e depois reposicionar e prender com parafusos de titânio) o maxilar superior, ou o inferior, ou o queixo ou, em casos mais graves, todos eles.

Há um limite de correção ou camuflagem do problema esquelético em que se pode compensar com a ortodontia. Desta forma, o planejamento do caso deve ser bem feito e bem explicado para o paciente, pois serão dois caminhos distintos de tratamento.

Preciso dessa cirurgia?

Segundo os especialistas, a pessoa que costuma precisar dessa cirurgia já percebe que há algo errado com seu sorriso antes do diagnóstico. Normalmente a pessoa leiga encontra em si algo que não lhe agrada. Pode ser um caso de mordida aberta, prognatismo (mandíbula/maxila muito grandes) ou retrognatismo (mandíbula/maxila muito pequenos) além de dentes apinhados ou tortos.

Portanto, se você se identificou com algum dos perfis citados acima, procure um especialista. O profissional ouvirá sua queixa, examinará clinicamente seu perfil, sua condição odontológica e solicitará sua documentação ortodôntica. A partir dos resultados encontrados nas suas medidas cefalométricas, que são traçadas baseadas nas radiografias/tomografias presentes na documentação, fotografias e avaliações clínicas é possível chegar a um diagnóstico e desenhar um plano de tratamento.

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Este plano, dependendo da gravidade do caso, pode ser resolvido de três formas: somente com ortodontia; ortodontia e cirurgia ortognática ou somente cirurgia ortognática, sendo este último muito difícil de ocorrer.

Aparelho e cirurgia

Quando o plano traçado for aquele que precisa de aparelho e cirurgia, um novo leque de opção será aberto. Dependendo do caso, o aparelho ortodôntico pode ser usado antes, durante e após a cirurgia. Na verdade, esta é a forma mais tradicional. Quanto melhor executada a ortodontia prévia, maiores serão as chances de sucesso após uma cirurgia bem feita, logo, a segunda parte ortodôntica será breve e de retoques finais.

Mas também é possível que o aparelho só seja necessário após a cirurgia, sendo esta conhecida como uma cirurgia com benefício antecipado. A idade mínima para um procedimento cirúrgico desta natureza é compatível com o término da fase de crescimento. Assim, haverá uma maior estabilidade no resultado final do tratamento.

Sem dor e com hamonia

Embora pareça algo longo e mais complicado, essa combinação de tratamentos que conta com a cirurgia é muito importante para a qualidade de vida do paciente e para a melhoria da sua autoestima uma vez que esse procedimento é capaz de modificar bastante (para melhor) a fisionomia da pessoa, devolvendo-lhe harmonia.

Muitas vezes o paciente já tem outro problema associado antes da cirurgia/tratamento como desgastes dentários precoces ou perdas ósseas devido à má oclusão dentária. Outro fator que pode ocorrer é o distúrbio temporomandibular (DTM), seja articular ou muscular.

Portanto, se você já percebeu que há algo errado com sua mordida, procure um dentista. O quanto antes esse problema for detectado, seja pelos responsáveis ou pelo próprio paciente, menos riscos de agravamento da situação poderão acontecer.

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